1) Cremos que a mulher foi criada por Deus como imagem e semelhança dEle (Gn 1.27); que ela é igual ao homem no SER (como imagem de Deus) mas diferente no FAZER (como auxiliadora Adequada ao homem), um reflexo da unidade em diversidade evidente na Trindade (Gn 1,27, 2.18,20; 1 Co 11.3). Cremos que o homem foi criado como cabeça (líder) da mulher (1 Co 11.3b; Ef 5.23ª, 24b).
2) Cremos que a mulher foi criada do homem (Gn 2.22; 1 Co 11.8; 1 Tm 2.13) como complemento encorajador, com dignidade e valor, para que juntos o “casal casado” pudesse refletir a imagem do Deus triuno, reproduzir novos adoradores, e realizar a Sua obra na Terra (Gn 1.27,28; 2.18, 20).
3)Cremos que a mulher casada é chamada para submeter-se ao seu próprio marido (Ef 5.22; Cl 3.18; Tt 2.5 ; 1 Pe 3.1) como reflexo da submissão evidente entre a Igreja e Cristo (Ef 5.22-24, 32); que submissão é um mandamento divino que deve ser voluntário (não forçado), e caracteriza-se pelo “alinhamento” compulsório, mas espontâneo da mulher debaixo da liderança do marido, com santo temor e respeito (Ef 5.32; 1 Pe 3.1-6) num relacionamento de mútuo auxílio e encorajamento (Gn 2.18, 20).
4) Cremos que a responsabilidade final pelo andamento do lar é do homem (Ef 6.4; cf 1 Tm 3.1ss). Quanto à mulher, Deus delegou a mordomia normal do dia a dia da casa e da criação dos filhos (1 Tm 2.15; Tt 2.3-5; Pv 31.30-31).
4)Cremos que o pecado introduziu conflito nos papéis de homem e mulher e que a tendência da natureza humana manifestada tanto na Queda como depois dela foi uma inversão do plano de Deus para o casal, ou seja, mulheres insubmissas e homens opressores (Gn 3.16b; cf 4.7). Cremos que a obra de Cristo na Cruz possibilita ao homem a restauração do plano original de Deus de unidade em diversidade com diferenciação de papéis (2 Co 5.17; Gl 3.28; Ef 5.22-33; Cl 3.18,19; 1 Pe 3.1-7).
5) Cremos que o Novo Testamento, e especialmente o ensino e o ministério de Jesus e do Apóstolo Paulo, resgataram e exaltaram a dignidade da mulher no meio de uma cultura e sociedade que a desvaloriza (João 4). Cremos que Deus dá muitas oportunidades para a mulher ministrar na Igreja e no mundo (Tt 2.3-5; At 9.32-43; Rm 16; 1Tm 3.11). Quanto às casadas a prioridade delas sempre deve ser cumprir seu papel no lar (1 Tm 2.11-15, Tt 2.4-5; 5.8ss), que posteriormente a qualifica para ministérios mais abrangentes e até mesmo para sustento na viuvez (1 Tm 5.9-16).
6) Cremos que Deus reservou ao homem a responsabilidade pela liderança do lar e da igreja (1 Tm 3.1-7; Tito 1.5-9). Cremos que o ministério da mulher na Igreja restringe-se principal e prioritariamente ao ensino e discipulado de outras mulheres (Tito 2.5-9; 1 Tm 2.11-15). Cremos que a sua participação na igreja deve ser sempre em contextos que não envolvam o doutrinamento, a exortação ou a liderança de homens (1 Tm 2.11,12; 1 Co 14.34,35).
*A nossa declaração é a mesma da Primeira Igreja Batista de Atibaia que transcrevemos aqui. A primeira forma dessa declaração foi elaborada por Pr. Davi Merkh usando como referência a declaração de “Core Beliefs” (Crenças Essenciais) criada pelo Council on Biblical Manhood and Womanhood – Danvers Statement” (http://cbmw.org/core-beliefs/), dezembro 1987 e também o texto “Filiação de ‘Pastoras’ na OPBB” preparado pelo Pr. Ednilson Farto Batista e apresentado à reunião da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil, subsecção Nordeste Paulista, 11 de agosto, 2006. Depois foi discutida e trabalhada pelos pastores e líderes da Primeira Igreja Batista de Atibaia para esclarecer sua posição e compreensão do ensino bíblico quanto ao papel da mulher à luz das Escrituras.
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