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  • Foto do escritorEquipe Mulher da Palavra

Sabedoria de Deus para as mulheres

Atualizado: 26 de jul. de 2019

por Carolyn McCulley |

Devagar fui percebendo que a Bíblia não estava apenas apresentando um novo conjunto de regras para relacionamentos de sucesso ou para uma vida de paz.


Ela estava apresentando um jogo totalmente novo- com os objetivos radicalmente diferentes para alcançar a vitória.


Vencer significava uma vida que glorificasse a Deus. Vencer era crescer em humildade. Vencer era confiar em Deus e servir os outros. Vencer era cultivar o fruto do Espírito: amor, alegria, paz, longanimidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Vencer era crescer a semelhança de Cristo.

Todas as minhas antigas filosofias feministas resultaram apenas em socos ao vento, esperando que isso gerasse mudança. A luz da Palavra de Deus me mostrou a verdade. O que eu pensava que era certo e verdadeiro não se susteve diante da Escritura.  A observação e a psicologia humana podiam somente apontar o problema- mulheres orgulhosas discutem com homens que elas consideram ser mais fracos e indignos de respeito – mas não oferecem soluções confiáveis para a tensão entre os sexos.

Eu não precisava reconciliar o panteão de minhas deusas interiores. Eu precisava me arrepender dos meus pecados. Assim como os homens também precisam.

Acontece que o feminismo está parcialmente certo. Os homens pecam. Eles podem diminuir as realizações das mulheres e limitar a liberdade delas por razoes egoístas. Alguns homens abusam de suas esposas e filhos. Muitos homens degradam as mulheres através da pornografia.  O feminismo não surgiu por causa de ofensas fabricadas. Como disse certo teólogo, é compreensível, humanamente falando porque este movimento emergiu. […] embora eu também seja contra muito do que o movimento feminista advoga, eu entendo porque ele surgiu. Eu acredito que se os homens cristãos fossem os lideres -servos do lar, ao invés de machistas presunçosos, o movimento feminista teria acabada em uma morte rápida e indolor. Estou cansado de ouvir que as feministas são responsáveis pela decadência da família. Temos que colocar a responsabilidade onde ela é devida – nos cabeças dos lares. […]

O feminismo (assim como a maioria dos ismos) aponta o dedo para os outros pelos problemas da vida. Mas eu aprendi, que a Escritura nos diz que as outras pessoas não são o verdadeiro problema. Nossa natureza pecaminosa, as forças do mal e a sedução do mundo presente são nossos verdadeiros problemas.  Mas, para mim- e muitas mulheres nesta era presente – a definição, as práticas e os contornos da feminilidade são onde as batatas inflamam. Qual o propósito de ser uma esposa? O que significa ser mulher e não um homem? Devemos estruturar nossas carreiras da mesma forma que fazem os homens?

Há respostas concorrentes por aí. Mais de quarenta anos após o inicio da liberação das mulheres, entendidos dizem que nós hoje vivemos numa era pós -feminista. O feminismo é o padrão.  Nós o respiramos, pensamos nele, assistimos a ele, o lemos. Quando um conceito permeia tão amplamente a nossa cultura, é difícil dar um passo atrás e vê-lo operando.

O feminismo alterou profundamente o conceito em nossa cultura do que significa ser uma mulher.  Precisamos entender como esse movimento surgiu e quais tem sido seus objetivos, porque esses são agora premissas de nossa cultura.

Também precisamos reconhecer que algum bem adveio dele. Havia series de desigualdades que foram mudadas pelo movimento feminista. Sou grata pelos ganhos a curto prazo, mas as consequências de longo prazo são profundas e precisam ser examinadas a luz da visão de um mundo feminista.

Minha história pessoal, é sem dúvida, diferente da sua. Talvez você não se identifique como uma feminista ou ex feminista. Talvez você não se identifique como cristã – ou pelo contrário, você tenha crescido na igreja. Mas é provável que haja aspectos da sua feminilidade que foram negativamente impactados pelo feminismo, não importa como você se define hoje.  É por isto que creio que é importante examinar a história do feminismo, como ele afetou a nossa cultura e nossas igrejas, e como suas afirmações se apresentam quando confrontadas com o ensino da escritura.

Quando me deparei pela primeira vez com estes conceitos, como nova convertida, quis que alguém me explicasse como o feminismo surgiu, como ele influenciou meu pensamento, e por que a feminilidade como definida pela Bíblia não era um retorno a uma era horrível.

Ninguém na minha volta na igreja parecia infeliz, reprimida ou oprimido pelos papeis de gênero descrito na bíblia. Os homens me tratavam com respeito. As mulheres sorriam e gargalhavam. As crianças eram amigáveis e, em geral, obedientes. Ninguém parecia ter passado por uma lobotomia, e nunca soube de encontros secretos de seitas.

Então, depois de um tempo, eu aceitei que essa era um comportamento genuíno e não uma conspiração para me fazer uma lavagem cerebral que resultasse em uma forma arcaica de pensar. Isso me deixou livre para examinar as afirmações da Escritura sem suspeitas. […]  Eu oro para que você tenha um melhor entendimento de por que Deus fez homens e mulheres à sua imagem – dois sexos, iguais em valor e dignidade- e por que ele nos designa papéis diferentes a fim de realizar seus propósitos em seu reino.

A feminilidade Bíblica não é um molde de tamanho único. Não tem a ver com certo ou errado de se vestir, filmes, chás, vozes quietas ou estampas floridas…. ou qualquer estereótipo em que você esteja imaginando agora.

Viver de acordos com os princípios bíblicos hoje requer que as mulheres sejas ousadas o suficiente para permanecer firmes contra as filosofias e fortalezas que buscam destruir a Palavra de Deus e sua autoridade.[…] Extraído do livro “Feminilidade Radical “.  pag 36-40. São José dos Campos: Ed. Fiel  Publicado  com permissão. Para saber mais sobre o livro, click no link abaixo.


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